O VAB é a medida econômica para mensurar o Produto Interno Bruto (PIB). A participação das cidades mato-grossenses nesta lista é, na análise do economista Anaor Carneiro, uma demonstração da força do agronegócio local, que vem proporcionando o desenvolvimento de várias regiões do Estado. "Tanto é que essas cidades estão registrando um crescimento médio de 8% a 10% a cada ano, puxado pelo setor agropecuário".
Na opinião do economista, este resultado positivo para o Estado de uma maneira geral também é reflexo de um trabalho que vem sendo feito pelo governo estadual, na atração de novos investimentos. Como consequência, ele cita a geração de emprego e renda para os municípios, fazendo com que o crescimento seja pulverizado e tenha um efeito multiplicador, que é justamente as conseqüências positivas registradas por outros setores econômicos como comércio e serviços.
"Para o futuro prevemos perspectivas favoráveis, para essas mesma cidades, que se transformaram em um pólo agroindustrial", diz ao complementar que isso é motivado pela instalação de indústrias de beneficiamento, que está começando a operar nos municípios produtores de grãos e gado. Nos próximos anos, Carneiro que o Estado terá condições de exportar produtos semielaborados, agregando valor ao que é produzido em solo mato-grossense.
Além do VAB da Agropecuária, o IBGE divulgou também a posição ocupada pelos 100 maiores municípios no que se refere ao PIB Per Capita. Na lista, não ocupando as primeiras posições, aparecem a cidade de Campos de Júlio, com PIB de R$ 239,506 milhões em 2007; Alto Taquari com R$ 82,477 milhões; Santa Rita do Trivelato, com R$ 76,238 milhões, entre outras. O economista explica que neste caso, o PIB per capita é calculado pela soma das riquezas dividido pela população. "Geralmente essas cidades são pequenas, e o valor por pessoa acaba sendo elevado, o que não reflete em qualidade de vida no município".
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